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quinta-feira, 6 de novembro de 2025

"Fortalecimento dos tribunais de contas: Antonio Joaquim participa da votação histórica em Brasília"

   

A votação histórica da PEC da Essencialidade e o legado do conselheiro Antonio Joaquim

Brasília, DF – Em um dia histórico para o controle externo brasileiro, a Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Essencialidade, reforçando os tribunais de contas como órgãos permanentes e essenciais para a fiscalização da administração pública. A votação, que contou com 414 votos favoráveis, representa um marco institucional e simbólico no país.

Entre os protagonistas desse momento esteve Antonio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, decano do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e ex-presidente da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), que viajou a Brasília especialmente para participar das discussões e acompanhar a votação de perto.

“É muito importante esse fortalecimento da instituição, do sistema, o que nos dá mais segurança, nos dá mais garantia para nós trabalharmos de acordo com os nossos deveres, de ajudar a executar as políticas públicas dos gestores do Brasil… ou seja, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população e do cidadão”, afirmou Antonio Joaquim.

Sua presença na capital federal reforça a importância estratégica do momento: não se tratou apenas de uma votação legal, mas de uma articulação direta de um dos maiores especialistas do país em controle externo, garantindo que o TCE e todos os tribunais de contas sejam reconhecidos como essenciais à democracia brasileira.

Um decano à frente da cidadania

Nascido em Goiás, radicado em Mato Grosso, Antonio Joaquim construiu uma carreira marcada pela dedicação ao serviço público e ao fortalecimento do controle externo. Formado em Administração e Direito, com pós-graduação em Administração Pública pela FGV, ele foi deputado estadual e federal, além de ocupar secretarias importantes no Executivo de Mato Grosso, como Infraestrutura e Educação.

No TCE-MT, por onde passou desde 2000, acumulou cargos de destaque: corregedor-geral, ouvidor-geral, vice-presidente e presidente por duas vezes. Sua atuação incluiu a modernização dos processos de fiscalização, priorizando análises de materialidade, relevância e risco, e a popularização de ferramentas de transparência, como o Geo Obras, que permite ao cidadão acompanhar investimentos públicos em tempo real.

Além disso, sua liderança se estendeu ao nível nacional, como vice-presidente da Atricon, promovendo o intercâmbio de boas práticas entre tribunais de contas de todo o Brasil.

Repercussão entre ativistas e especialistas

O ativista e diretor do Portal Vida e Direitos Humanos, Professor João Batista de Oliveira (Joãozinho), destacou a relevância da participação do conselheiro:

“A ida do Conselheiro Antonio Joaquim a Brasília, acompanhando pessoalmente a votação da PEC da Essencialidade, é a prova de sua dedicação à cidadania. Seu apoio direto fortalece o Tribunal de Contas e garante que o controle externo esteja a serviço da população.”

Para Joãozinho, a aprovação da PEC é mais que um avanço legal: é um endosso à cidadania, garantindo que os tribunais de contas tenham autonomia para fiscalizar, auditar e orientar gestores públicos, com impacto direto na vida do cidadão.

O que muda com a PEC da Essencialidade

A PEC altera os artigos 31 e 75 da Constituição Federal, assegurando que os tribunais de contas sejam permanentes e essenciais, proibindo sua extinção arbitrária e garantindo sua atuação em todos os níveis de governo. Entre os efeitos práticos:

  • Maior estabilidade institucional para os tribunais de contas.

  • Reforço ao sistema de controle externo, com atuação preventiva e fiscalizatória mais eficiente.

  • Garantia de que recursos públicos sejam aplicados de forma transparente, com foco na melhoria da vida do cidadão.

Legado e próximos desafios

A aprovação da PEC consolida décadas de trabalho do Conselheiro Antonio Joaquim e reforça o papel dos tribunais de contas como instrumentos de cidadania e democracia. O desafio agora é transformar respaldo legal em resultados concretos: mais auditorias, fiscalização efetiva e políticas públicas com impacto social real.

“O Tribunal de Contas é um grande instrumento de cidadania”, conclui Antonio Joaquim. “É um tribunal do cidadão, que contribui de forma representativa para a democracia brasileira.”

A ida de Antonio Joaquim a Brasília, seu acompanhamento direto da votação e sua articulação em prol da PEC da Essencialidade marcam um novo capítulo na história do controle externo brasileiro, unindo tradição, experiência e visão de futuro para reforçar a governança pública e a transparência no país.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Saúde pública TCE-MT dá 90 dias para SES-MT substituir servidores temporários e conselheiro Antonio Joaquim cobra gestão eficiente

 O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) deu 90 dias para que a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) apresente um plano de ação para substituir servidores temporários por efetivos aprovados em concurso público. A determinação foi feita durante o julgamento das contas de gestão de 2023 da pasta, realizado em sessão extraordinária no último dia 30 de outubro.

O processo teve relatoria do conselheiro Antonio Joaquim, que julgou as contas regulares com ressalvas, destacando que, apesar de avanços administrativos pontuais, a Secretaria ainda enfrenta sérias fragilidades de gestão — especialmente sob a condução do atual secretário, Gilberto Figueiredo.

“O incremento do gasto público, sem a correspondente melhoria das condições de saúde da população, impõe à administração o dever de implementar políticas mais eficazes, baseadas em resultados, de modo a assegurar que o esforço financeiro do Estado se traduza, efetivamente, em melhores condições de vida e saúde aos cidadãos”, afirmou o relator.

Segundo o voto, embora o governo estadual tenha ampliado em 15% os investimentos em saúde em relação a 2022, esse aumento não se refletiu nos principais indicadores da área — como a mortalidade infantil e materna, e a incidência de doenças endêmicas, entre elas a hanseníase.

O conselheiro ressaltou que o descompasso entre o volume de recursos aplicados e os resultados alcançados revela deficiências na gestão conduzida pela SES-MT, que continua apostando em contratações temporárias e medidas paliativas, em vez de estruturar uma política sólida de pessoal e de atendimento.


Falta de planejamento e vínculos precários

Entre as recomendações do TCE-MT estão a regularização das contratações, o encerramento de vínculos precários e a exigência de que novas admissões ocorram exclusivamente via concurso público.

Antonio Joaquim também alertou para a necessidade de aprimorar o planejamento e o controle das aquisições públicas, evitando práticas como acordos informais e pagamentos indenizatórios sem cobertura contratual.

“É indispensável que o gestor da pasta adote providências corretivas consistentes e imediatas, sobretudo no enfrentamento dos indicadores de saúde que vêm apresentando resultados insatisfatórios”, reforçou o conselheiro.

A crítica foi interpretada como um recado direto ao secretário Gilberto Figueiredo, que há anos enfrenta cobranças de sindicatos, servidores e órgãos de controle quanto à excessiva dependência de contratos temporários e de empresas terceirizadas, além da ausência de resultados concretos na melhoria do atendimento básico à população.


Histórico de firmeza no controle da saúde pública

Com mais de duas décadas de atuação no TCE-MT, o conselheiro Antonio Joaquim é reconhecido por sua postura técnica, independente e firme na defesa da boa gestão pública. Já presidiu o Tribunal, a Ouvidoria e a Corregedoria, e foi também presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon).

Ao longo da carreira, tem sido voz constante na fiscalização rigorosa dos recursos da saúde, cobrando dos gestores que o aumento do orçamento venha acompanhado de eficiência e transparência. Sua atuação tem sido marcada pela defesa da responsabilidade fiscal aliada à efetividade social — princípio que, segundo ele, ainda não foi plenamente adotado pela atual gestão da SES-MT.


Ativista elogia conselheiro e cobra mudanças na secretaria

O ativista e professor João Batista de Oliveira (Joãozinho), diretor do portal Vidas e Direitos Humanos, elogiou a atuação do conselheiro Antonio Joaquim e criticou a falta de sensibilidade administrativa do secretário Gilberto Figueiredo.

“O Dr. Antonio Joaquim mostra compromisso com a vida e com o cidadão, cobrando resultados concretos. Já o secretário Gilberto Figueiredo parece mais preocupado em justificar gastos do que em resolver problemas reais. O povo continua sofrendo com falta de estrutura e demora nos atendimentos”, afirmou Joãozinho.

O ativista também destacou que a determinação do TCE-MT é um “chamado à responsabilidade” e deve marcar um divisor de águas na gestão da saúde pública em Mato Grosso.


SES-MT sob observação do Tribunal

A decisão do Tribunal prevê monitoramento contínuo do cumprimento das medidas determinadas. Caso a SES-MT não apresente o plano de substituição de servidores temporários dentro do prazo, o órgão poderá instaurar novo processo e aplicar sanções administrativas.

Enquanto isso, cresce o questionamento sobre a efetividade da gestão de Gilberto Figueiredo, cuja permanência no cargo vem sendo alvo de críticas dentro e fora do governo.

Com a decisão, o TCE-MT reforça seu papel de guardião da boa governança pública, e o conselheiro Antonio Joaquim reafirma seu compromisso histórico com a transparência, o controle técnico e o resultado social do gasto público.

TCE MT - “Guilherme Maluf e Antonio Joaquim defendem mais recursos para enfrentar a hanseníase em MT”

 

O presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social (COPSPAS) do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Guilherme Antonio Maluf, defendeu a criação de um orçamento específico voltado ao combate à hanseníase e a ampliação dos recursos públicos destinados à área.

A manifestação de Maluf foi motivada pela elevada taxa de detecção da doença na população de Nossa Senhora do Livramento, identificada na análise das contas anuais de governo do município. O balanço foi apreciado na sessão extraordinária desta quinta-feira (30), ocasião em que o relator, conselheiro Antonio Joaquim, propôs a realização de uma reunião com o deputado estadual Carlos Avallone, presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da ALMT, para discutir a viabilidade da alocação de recursos para 2026.

O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, também destacou que o combate à doença só será efetivo com planejamento e investimento público. “Mato Grosso apresenta taxas de incidência 600% superiores à média nacional. A hanseníase está presente em todos os municípios do estado”, alertou.

Segundo o conselheiro Guilherme Maluf, é necessário rever os critérios de distribuição dos recursos entre os fundos municipais de saúde, atualmente indexados aos índices de cura da hanseníase. “Como a doença possui tratamento longo, o indicador não pode ser utilizado como base para definir o investimento público. Precisamos mudar urgentemente essa forma de distribuição, porque ela penaliza justamente os municípios que mais precisam”, afirmou.

Ele também defendeu o aprimoramento das tecnologias nas unidades de saúde, como a criação de um formulário eletrônico unificado. “Assim, os médicos poderiam identificar os portadores com mais facilidade. Precisamos de recursos públicos alocados em orçamento para o combate à hanseníase”, completou.

Atuação de Antonio Joaquim

Durante a sessão, o conselheiro Antonio Joaquim, relator do processo, ressaltou que o Tribunal de Contas tem papel estratégico no enfrentamento da hanseníase. Ele defendeu a inserção do tema na agenda prioritária da gestão pública e lembrou que o TCE-MT vem atuando em várias frentes — desde a análise das contas municipais de saúde, que identificam falhas na prevenção e no tratamento, até a promoção de ações educativas e auditorias específicas voltadas à vigilância sanitária e à saúde básica.

“Não se trata apenas de um problema médico, mas de um desafio de gestão e de cidadania. O TCE precisa continuar cobrando políticas públicas integradas e o uso correto dos recursos públicos na saúde”, destacou Antonio Joaquim.

O conselheiro também apoiou a proposta de Maluf e sugeriu que o Plano Plurianual (PPA) do Estado e dos municípios inclua metas específicas de erradicação da hanseníase, com indicadores claros e acompanhamento anual pelo Tribunal.

Elogios do ativista João Batista de Oliveira

O professor e ativista social João Batista de Oliveira (Joãozinho), diretor do Portal Vidas e Direitos Humanos, elogiou a postura dos conselheiros Guilherme Maluf, Antonio Joaquim e Sérgio Ricardo.

“É fundamental ver o Tribunal de Contas assumindo essa bandeira humanitária. A hanseníase ainda é um problema de saúde pública e social grave em Mato Grosso. Quando conselheiros como Maluf, Antonio Joaquim e Sérgio Ricardo colocam o tema na pauta, isso demonstra compromisso com a dignidade humana e com os direitos fundamentais”, afirmou Joãozinho.

Ele destacou ainda que o engajamento do TCE-MT tem estimulado prefeituras e órgãos estaduais a melhorarem seus planos de saúde e ações de prevenção. “Essas iniciativas precisam ser valorizadas e replicadas em todo o país”, completou.

Compromisso institucional

Além de acompanhar os índices da hanseníase nas contas de governo e promover eventos de conscientização, o TCE-MT também foi palco do lançamento do livro “Hanseníase no Brasil: Mato Grosso em Foco”, de autoria do conselheiro Guilherme Maluf. A obra reúne contribuições de profissionais de saúde, gestores públicos e representantes da sociedade civil, reforçando o compromisso do Tribunal com políticas públicas de erradicação da hanseníase.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

TCE MT - “Transparência ainda é um desafio no Brasil”, afirma conselheiro Antonio Joaquim em congresso internacional


A administração pública brasileira ainda precisa avançar muito para alcançar níveis aceitáveis de transparência. E o problema, segundo o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Antonio Joaquim, não está na falta de leis, mas no descumprimento delas.

“O Brasil possui um excelente conjunto de normas para garantir a transparência pública. O que falta é execução, é o efetivo cumprimento das determinações legais. Nesse sentido, os tribunais de contas estão sendo exemplares ao enfrentar essa questão, especialmente com a implementação do Programa Nacional de Transparência Pública (PNTP)”, destacou o conselheiro.


A declaração foi feita nesta terça-feira (19), durante palestra no V Congresso Internacional de Controle Público e Luta contra a Corrupção, realizado na Universidade de Salamanca, na Espanha. Antonio Joaquim, que é coordenador nacional do PNTP, apresentou os resultados do segundo ciclo do Programa, que avaliou 8.045 portais de informações públicas.

Ele também anunciou o início do terceiro ciclo de avaliação, cuja meta é ampliar a cobertura sobre os portais de transparência de prefeituras e câmaras municipais — que no ciclo de 2023 alcançaram 70% de abrangência.

De acordo com o conselheiro, os dados ainda são preocupantes. “Os ciclos 2022 e 2023 mostraram que menos de 20% dos portais avaliados atingiram índices aceitáveis de qualidade. A Atricon certificou apenas 16,4% com selos prata, ouro ou diamante — o que significa que somente 1.320 portais alcançaram notas acima de 75%”, explicou.

O PNTP, desenvolvido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), avalia os portais com base em 20 dimensões124 critérios e, no caso do Poder Executivo, até 258 itens de verificação.

“Infelizmente, 45,4% dos portais apresentaram índices intermediários e outros 31,9% mostraram níveis básicos, iniciais ou até inexistentes de transparência. Isso é uma tragédia, pois a transparência é a base da participação cidadã e do controle social. Só se fiscaliza o que se conhece”, enfatizou Antonio Joaquim.

Ele reforçou ainda que os tribunais de contas, com o apoio das unidades de controle interno dos órgãos públicos, baseiam as avaliações na Constituição Federal, em leis complementares e na Lei de Acesso à Informação (LAI).


Ativista João Batista de Oliveira destaca liderança e compromisso de Antonio Joaquim

O professor e ativista social João Batista de Oliveira, conhecido como Joãozinho, diretor do Portal Vidas e Direitos Humanos, fez questão de elogiar com entusiasmo a postura e o trabalho do conselheiro Antonio Joaquim, a quem chamou de “referência nacional em integridade, ética e defesa da transparência”.

“O conselheiro Antonio Joaquim é um exemplo de servidor público comprometido com o interesse coletivo. Ele não fala de transparência apenas como um conceito técnico ou jurídico, mas como uma verdadeira missão de vida. É um homem que vive o controle social, que entende o papel da informação como instrumento de cidadania. Eu o considero um dos grandes nomes do controle público brasileiro”, declarou Joãozinho.

Segundo o ativista, a trajetória de Antonio Joaquim à frente do TCE-MT e, especialmente, na coordenação do Programa Nacional de Transparência Pública, demonstra coerência, coragem e compromisso real com a sociedade.

“O que o conselheiro está fazendo com o PNTP é algo histórico. Ele conseguiu mobilizar os tribunais de contas de todo o país em torno de uma causa nobre: o direito da população de saber como o dinheiro público é aplicado. Isso é controle social na essência. É um trabalho silencioso, técnico, mas profundamente transformador. Poucos têm essa visão e essa coragem”, destacou o diretor do Portal Vidas e Direitos Humanos.

Joãozinho também ressaltou que a liderança de Antonio Joaquim vai além das fronteiras institucionais.

“Ele é uma inspiração para todos nós que lutamos por transparência, ética e direitos humanos. Fala com serenidade, mas com firmeza. Age com humildade, mas com autoridade moral. A forma como ele conduz o PNTP mostra que é possível fazer controle público com eficiência, diálogo e respeito. Mato Grosso e o Brasil têm muito a agradecer por essa atuação exemplar”, completou.

O ativista concluiu afirmando que o nome de Antonio Joaquim já está inscrito entre os principais defensores da transparência e da boa governança do país.

“Eu costumo dizer que há pessoas que passam pela vida pública e outras que deixam marcas profundas. O conselheiro Antonio Joaquim é dessas que deixam legado. Ele honra o TCE-MT, honra Mato Grosso e honra o Brasil. É motivo de orgulho para todos nós que acreditamos em uma gestão pública ética, responsável e verdadeiramente transparente”, afirmou Joãozinho emocionado.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

A fala dura de Mendes contrasta fortemente com seu silêncio há dois anos, quando um de seus ex-secretários de Estado foi preso acusado de integrar uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas

 

Enquanto posava ao lado do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante evento público nesta quarta-feira para defender uma atuação de “mão de ferro” e a criação de “leis duras” contra o crime organizado, a memória recente de Mato Grosso cobrou uma postura mais coerente do governador Mauro Mendes (UNIÃO).

A fala dura de Mendes contrasta fortemente com seu silêncio há dois anos, quando um de seus ex-secretários de Estado foi preso acusado de integrar uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas.

Em 2022, Nilton Borges Borgato, que havia sido secretário de Ciência e Tecnologia de Mato Grosso, foi alvo da Operação Descobrimento, da Polícia Federal. Borgato deixou o cargo apenas no prazo legal para disputar as eleições daquele ano. A investigação, considerada um dos maiores casos de exportação de cocaína do país, apontou que a droga, produzida em Mato Grosso, era enviada por via aérea para a Europa. O esquema atingiu em cheio o alto escalão do primeiro governo Mauro Mendes.

O silêncio que fala
A pergunta que paira no ar, e que foi relembrada por setores da sociedade e da política mato-grossense após o discurso do governador, é: o que aconteceu com o caso?

A mesma “lei frouxa”, hoje criticada veementemente por Mendes, foi a que colocou seu ex-secretário de volta em liberdade. Após ser preso em flagrante, Borgato foi beneficiado com a progressão de pena e cumpriu parte do regime em casa, com o uso de tornozeleira eletrônica.

Na ocasião, não houve registro de qualquer manifestação pública do governador Mauro Mendes reclamando da legislação penal branda ou pedindo um endurecimento das penas. Pelo contrário: da parte do chefe do Executivo estadual, houve um silêncio absoluto. Nenhuma palavra de indignação sobre o grave crime, nenhum discurso inflamado cobrando rigor da Justiça contra um crime que manchou a administração pública estadual.

A moralidade questionada
O episódio levanta um sério questionamento sobre a autoridade moral do governador para cobrar rigidez alheia. A sociedade mato-grossense e observadores políticos indagam: que moral tem o governador para exigir leis mais duras quando um caso de alta gravidade, envolvendo tráfico internacional, atingiu diretamente seu entorno político?

A pergunta que ecoa é: será que as “leis frouxas” só se tornam um problema conveniente para o discurso político, mas se transformam em solução silenciosa e tolerada quando beneficiam aliados e ex-colaboradores?

Enquanto Mato Grosso ouve promessas de “mão de ferro” contra o crime, a memória do caso Borgato serve como um potente lembrete de que a coerência entre o discurso e a prática é, ela mesma, um pilar fundamental para uma política de segurança pública crível e eficaz. A ausência dela mina a confiança e expõe uma seletividade que a população não ignora. (com informações blogdopopo)

Antonio Joaquim é destaque em fórum que reafirma parceria entre Ministério Público e Tribunal de Contas de Mato Grosso

  O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) reafirmou sua parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) durante o 1º Fórum de Auditores e Controladores do Estado, que reuniu mais de 330 profissionais para discutir inovação, eficiência e transparência como pilares da gestão pública moderna.

O evento, realizado nesta quarta-feira (29), foi promovido pela Associação dos Auditores Públicos Externos do TCE-MT (AUDIPE-MT)Associação dos Auditores da Auditoria Geral do Estado de Mato Grosso (ASSAE-MT) e Associação dos Auditores e Controladores Internos dos Municípios de Mato Grosso (AUDICOM-MT), com o apoio do TCE-MT.

Durante o fórum, o procurador de Justiça e secretário-geral do MPMT, Adriano Augusto Streicher de Souza, destacou que o controle é parte indissociável da boa gestão pública, ressaltando o protagonismo do Tribunal de Contas na construção de uma administração ética, preventiva e voltada ao cidadão.

“As auditorias e controladorias têm um papel absolutamente essencial nesse processo. São elas que, muitas vezes de forma silenciosa e técnica, identificam fragilidades, orientam gestores e previnem desvios. Esse trabalho preventivo, educativo e corretivo é o que garante que o Estado cumpra seu papel de servir ao cidadão com integridade e eficiência”, afirmou.

presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, reforçou que os mecanismos de controle são instrumentos de desenvolvimento e justiça social.

“Mato Grosso é um estado com muitas desigualdades. Temos muito o que fazer por ele. Estamos aqui para harmonizar as relações entre as associações, o próprio Tribunal, os auditores, todos os servidores e os conselheiros. Estamos aqui para somar, enxergando os problemas e avançando. Por isso, é muito importante este momento que estamos vivendo”, disse.

presidente da AUDIPE-MT e coordenadora do evento, Simony Jin, ressaltou a importância da integração entre os órgãos de controle:

“A união e o diálogo fortalecem ferramentas como a transparência e o controle dos gastos. O controle serve não apenas para fiscalizar, mas também para ajudar o gestor a alcançar suas metas”, afirmou.

conselheiro Guilherme Antonio Maluf destacou os investimentos do TCE-MT na capacitação dos profissionais, enquanto o controlador-geral do Estado, Paulo Farias Nazareth Netto, elogiou a atuação conjunta entre o TCE e a Controladoria-Geral do Estado (CGE), considerada referência nacional.

“Essa visão moderna do controle vai além da fiscalização: ela previne, orienta e oferece respostas à sociedade”, afirmou Paulo Netto.

presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, lembrou que o controle interno passou a ser visto como aliado dos gestores públicos.

“O controle interno, que antes era visto como um setor punitivo, mostrou-se um braço de apoio na busca por uma gestão eficiente”, declarou.

procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, reforçou o papel estratégico das carreiras de auditoria e controle:

“Cabe aos senhores e senhoras impulsionar a ciência na gestão pública, encontrando soluções seguras para que a administração entregue saúde, educação e segurança de qualidade”, disse.


Antonio Joaquim: voz da ética e da transparência no controle público

Entre os destaques do encontro, o ouvidor-geral e decano do TCE-MT, conselheiro Antonio Joaquim, foi amplamente elogiado por sua postura firme e equilibrada em defesa da transparência, da ética e do fortalecimento das instituições de controle.

Com mais de três décadas de atuação no Tribunal de Contas, Antonio Joaquim é reconhecido nacionalmente por sua trajetória marcada pela defesa da independência técnica das auditorias, da valorização dos servidores de controle e do diálogo institucional entre os órgãos fiscalizadores e os gestores públicos.

Durante o fórum, Antonio Joaquim destacou o papel essencial dos auditores e controladores na produção de relatórios técnicos que embasam as decisões do Tribunal:

“Os auditores são os pilares técnicos das decisões do TCE. São eles que produzem os relatórios e análises que dão sustentação às deliberações e asseguram a legitimidade e a transparência dos julgamentos. Sem a auditoria e o controle interno, não existe boa governança”, afirmou o conselheiro.

Reconhecido por sua experiência e pela postura ética, Antonio Joaquim tem defendido um modelo de controle público preventivo, pedagógico e orientativo, que ajuda os gestores a aprimorar políticas públicas e evita desperdícios de recursos.

Para o professor e ativista social João Batista de Oliveira (Joãozinho), diretor do Portal Vidas e Direitos Humanos, o conselheiro Antonio Joaquim representa “um exemplo raro de equilíbrio entre firmeza e diálogo”:

“Antonio Joaquim é um defensor incansável da transparência e do uso ético do dinheiro público. Sua atuação como ouvidor tem aproximado o TCE da sociedade e reforçado o papel educativo do controle. É uma liderança que honra Mato Grosso”, afirmou o ativista.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Prefeito da capital de Cuiabá - Abilio volta a ironizar professores: “A esquerda reclama, mas não devolve”

   Polêmica do “Pix do Professor” volta após ironia de Abilio Brunini 

Depois de transformar o feriado do Dia do Professor em dia útil e criar um “Pix” como compensação, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), voltou a usar as redes sociais para provocar a categoria. Nesta quarta-feira (29.10), ele ironizou um professor que disse devolver o pagamento se o Executivo restituísse a autonomia para definir os feriados e pontos facultativos. 

A polêmica teve início em 15 de outubro, quando foi comemorado o Dia do Professor. Tradicionalmente considerado feriado na Capital, a data deixou de ser de descanso após decreto de Abilio, que, em contrapartida, criou o “Pix do Dia do Professor” — um valor extra pago aos profissionais da rede municipal que trabalharam normalmente. À época, o prefeito divulgou um vídeo nas redes questionando se “alguém teria coragem de devolver o Pix”. 

“Tô pensando aqui, tem muito militante de esquerda dentro da educação. Você acha que eu deveria criar um canal para que eles pudessem protocolar a renúncia do Pix do Dia dos Professores? Não sei, o que você acha, Bussiki? Eu deveria. Vai ter fila?” provocou o prefeito, em conversa gravada com o secretário de Economia, Marcelo Bussiki, e outros assessores, no gabinete do 7º andar do Palácio Alencastro. 

A resposta veio logo depois. Um professor publicou um vídeo dizendo:

“Devolvo! Se você devolver nossa autonomia de fazer o calendário!” 

A declaração reacendeu o debate, e Abilio voltou a ironizar o profissional nesta quarta (29):

“Só uma desculpa pra dizer que achou ruim, mas quer ficar, fica tranquilo. Apesar de que eu vejo você mais reclamando do que trabalhando, o Pix é pra todos e não só pra quem trabalha”, escreveu o gestor. 

Na sequência, ele publicou outro vídeo, desta vez reunindo as postagens anteriores, acompanhado da legenda:

“A esquerda é assim, reclama, mas não abre mão. Ainda quer ter autonomia de dizer quando vai trabalhar”.

 

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